terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Eu me lembro...



No teatro a canção
Que levava a emoção... Eu me lembro.

Quando criança, alegria
Não importava ser noite ou dia... Eu me lembro.

No choro a emoção
Transbordando em canção... Eu me lembro.

No entardecer harmonia
Assim era também à noite e o dia... Em me lembro.

Eu acredito




Em contos de fadas, eu acredito.
Em céu azul tocando o mar, eu acredito.
No sol amando a lua, eu acredito.

Em monstros, vampiros, eu acredito.
No canto e no encanto da sereia, eu acredito.
No sol morrer no mar e renascer no outro dia, eu acredito.

Em histórias de amor e terror, eu acredito.
Em soldadinhos de chumbo e bailarinas, eu acredito.
No Pequeno Príncipe e sua flor, eu acredito.

Em Pollyanna em seu jogo do contente, eu acredito.
No sapo que virou príncipe, eu acredito.
No beijo de amor na Bela Adormecida, eu acredito.

Em um primeiro amor, eu acredito.
Em túnel do tempo, eu acredito.
No encontro da Bela e a Fera, eu acredito.

Em sonhos se realizarem, eu acredito.
No país das maravilhas, eu acredito
No exército de cartas, eu acredito.

Em um olhar de criança, eu acredito.
No seu mundo, meu mundo, eu acredito.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Passarinho na gaiola



Já disse que não sou santa e nem pretendo ser, sou poeta de alma (poetisa é coisa de gramática)... Tem coisas que amo, e tem coisas que não suporto, é meu direito assim como respeito seu direito... Quase sempre observamos e julgamos as atitudes alheias, mas quem reconhece as próprias atitudes tem também o direito de mantê-las, por mais que possa parecer errado, é outra questão de julgamento... Nem tudo na vida é pra sempre, nem mesmo a vida é... Pense nisso e respeite o tempo das coisas, mesmo que tempo seja uma questão de crença... Não acredito no tempo... Porém, reconheço que vivo dentro do mundo do tempo, (enquanto acordada)... Mas meus sonhos é o meu único pertence, nada, além disso, realmente me pertence, sonhos são os mais particulares dos acontecimentos, exclusivos, compartilhados apenas com quem se escolher... Vida, vida, vida, respeite sua própria vida, e não engane a si mesmo, quando tiver coragem de se olhar de frente, se verá muito mais forte e humildemente se reconhecerá humano... Como poeta eu voz digo, ame seu mais profundo sonho, case-se com seus desejos e seja feliz a sua escolha. Julgar, diz mais a respeito de quem julga do que do julgado, li isso em algum livro e concordei em gênero, número e grau... Sabedoria, quem sábio é, sabe que sábio é um sonho, é o desejo de saber e saber e saber, e em busca vai... Sabe-se que o ego e o orgulho fazem parte do ser humano, e muitos confundem humildade e ainda acusa a quem não foi humilde por se valorizar com arrogância... Santa prepotência... Sou assim... Poeta da luz que vai a busca da sua própria iluminação, se descobrindo, se criando e se recriando; assumo que o que hoje sei é nada, e que amanhã posso mudar de ideia, me sinto assim como um bambu, flexível, mas com fortes raízes nos meus sonhos... Posso estar escrevendo a maior das bobagens, mas, no momento é o que vem da minha alma, que hoje se sente colorida, fazendo parte da vida e lamentando a quem não a suporte, sinceramente não me importo, se eu me importar estarei dando a terceiros o poder da minha felicidade e assim estarei negligenciando meu viver, dando a outros a minha responsabilidade de felicidade, quanto abuso estaria eu cometendo... Respeito cada ser, mas a mim também, inclusive! Gosto de escrever, de compartilhar, mas não gosto de receber ordens, aprenda algo sobre uma libriana, posso ser a mais compreensiva das pessoas, desde que não me sinta oprimida, aí viro passarinho na gaiola e na primeira oportunidade saio voando e jamais volto... Sou assim hoje, amanhã posso mudar, é meu direito de evoluir e ser livre, enquanto eu viver...  

Primeiros passos

Deixe que os primeiros passos aconteçam, só assim seremos fortes o bastante, crescer exige coragem. Solte as mãos e deixe que cresça...



Podemos cair, mas só assim aprenderemos... 

A caixa de lápis de cor



Ganhamos de Deus uma caixa de lápis de cor, alguns escolhem sua cor preferida e só colori com essa sua cor, deixando de lado as demais cores... Deus não entende, pois vê em todas as cores unidas a maior beleza do mundo, mas, contudo renova o estoque da cor mais usada deixando assim cada um com a sua escolha da cor...

Deus, entendo agora sua generosidade e sou grata por ter me dado inúmeras vezes a minha cor preferida, mas agora consigo também enxergar as demais cores e gostaria de dizer que tem razão, a maior beleza do mundo é a união das cores, das raças, dos pensamentos, das flores...

Sônia Vianna Landeo

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A BRUXA DAS QUATRO TAÇAS



A Vida, feiticeira dos destinos,
Deu-me três taças, para que eu bebesse
Dos seus vinhos mais finos.

A primeira era fluida, etérea e fria,
Como cavada numa bolha de ar,
E estava cheia de uma luz que ardia
Dentro das almas, como, à noite, o luar...
Por ela se bebia a Volúpia do Céu.

A segunda era feita em carne; ansiava
Como um dorido coração na dor...
Seu vinho, sangue ardente como lava,
Queimava as almas num verão de amor...
Por ela se bebia a Volúpia da Terra.

A terceira era fogo, ainda mais quente:
Como um sol dardejando e minha mão,
E e estava cheia de um licor fervente
Que me queimava a boca e o coração...
Por ela se bebia a Volúpia do Inferno.

Mas havia outra taça, uma cratera,
— Velho crânio por onde, a todo instante,
Ela, a Vida, bebia um vinho que era
Como um néctar de flor doirado e ebriante.

Então lhe perguntei: Por que motivo
Não me dás de beber desse hidromel?
Tenho mais sede, ardo num lume vivo
Depois que te esgotei as três taças de fel.

E ela me disse: — Um dia, meu amigo,
Ao fim do amor, do sonho e da desgraça,
Na última festa que hás de ter comigo
Terás também do vinho dessa taça:
Por ela é que se bebe a Volúpia da Morte.

Theoderick Gaspar de Almeida

(Um sábio homem de bengala, com seu chapéu cheio de charme, um poeta... meu poeta preferido o qual sou imensamente grata pelo pouco tempo que podemos conversar, bobeiras que jamais me esqueci, poesias que li de seu livro antigo, rasgado, largado...)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Luz!

2012 - Que venha em luz, com luz, para luz!



Receba 2012 com nova visão.
Mude!

Libertar



Às vezes aprisionamos sem saber e é preciso ser livre para ser feliz, é preciso não ter elos, para poder ser e ir onde quiser...
 Às vezes para nos libertarmos e libertarmos as pessoas precisamos ser rudes, machucar até e assim arrancar correntes que mais estavam ligadas por uma admiração e até obsessão do que verdadeira amizade, libertar essas amarras proporciona a nós mesmos a oportunidade de evoluir, bem como aos que libertamos. Muitas vezes aprisionamos sem perceber e sem nem mesmo ter a intenção, é a natureza do medo agindo por si, costumamos nos aprisionar com o que nos facilita a viver, quando o melhor é enfrentá-la sem medo e com coragem de enxergar toda a realidade que muitas vezes (a maioria) não é como acreditamos ser.
Essa libertação, por mais dura possa ser, proporciona ao liberto (que no fundo são ambos) a ser mais e mais quem realmente se é, experimentar ser o que for sem medo de ser. Pode parecer algo poético, mas nem ético é se pensar dentro das “leis da religião”, a lei que nos enlaça com a obrigação da caridade e da compreensão, mas quem pode doar e compreender sem se conhecer verdadeiramente, sem se experimentar pura e verdadeiramente seu ser...
Seja como for a compreensão que temos no momento, amor não é amarras, amor é liberdade.
E para um pintinho nascer e se tornar um ser que se é e ser livre, é preciso romper com as barreiras do seu ovo, e o que parece ter se rompido, se quebrado, é o portal da liberdade.
E toda segurança que se tinha dentro do ovo é perdida, ele se encontra como se é dentro do mundo real, sem ilusões. E por mais que alguém possa o salvar, ele precisa viver sua vida intensamente, enfrentar seus medos e sim, piar, ter sua voz no mundo, no seu mundo.
E sem esquecer, que não somos os únicos, e todos com suas vozes, todos com seus medos, todos temos que nos libertar e libertar... 


Sobre casos de amizades, relacionamentos afetivos, professores e alunos e pais e filhos, terapeutas, médicos e pacientes também.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Não existe



Não existe o que não criado for,
Seja o que for - criado foi,
Até o que não criado,
Criado foi o não criar.
Não existe o que não existe.

Meu UniVerso



Entrelinhas, unindo palavras...
De letra em letra, a palavra.
De palavra em palavra, a frase.
De frase em frase então um verso.
Eis o verso...
Que juntos, unidos, forma a poesia.
O meu UniVerso. 

Uma questão de fé



Sobre a fé – inabalável – dizem...
Capaz de mover montanhas,
Promover milagres,
Mas qual fé tem efeito sem ação?
Juntas, a fé com a ação causa um efeito,
É o milagre se manifestando.
Se a fé move montanhas,
A ação move o universo.
Do finito ao infinito,
A ação é a energia aplicada
E em cada pensamento de fé
É direcionada a energia da ação,
E tudo pode dizer – então – ser....
Uma questão de fé!

Trechos...



Um pouco mais de sol eu era brasa.
Um pouco mais de azul – eu era além;
E o grande sonha despertado em bruma,
O grande sonha – ó dor! – quase vivido...

                       *******

Não sou amigo de ninguém. Pra o ser
– Forçoso me era antes possuir
Quem eu estimasse – ou homem ou mulher,
E não logro nunca possuir. 

Dispersão, de Mário de Sá-Carneiro

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estranhamento



Que estranho...
Não sou mais como eu era,
Nem nunca fui, quem dera...
Que estranho...

Que estranho...
Não sou mais quem antes eu era,
Nem antes em outra Era...
Que estranho...

Que estranho...
Não sou mais quem eu nem era,
Nem nunca, antes, quimera...
Que estranho...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Detalhes


Detalhes

Por um longo período, fiz da reflexão de todos os males que pensei ter me acontecido em toda minha vida, procurei em cada injustiça encontrar um detalhe que a transformasse em bem, por mais obscuro que pudesse estar, não foi fácil, angustiante me lembrar de coisas que eu procurava esquecer, revi e senti mágoas, pequenos ferimentos já fechados e até alguns tormentos, e em todos, consegui ver um outro lado, consegui encontrar algumas causas e também benefícios seguidos pela reflexão inconsciente do mal acontecido, certamente é uma nova visão de minha própria vida, certamente é uma oportunidade de olhar à própria vida como juiz, e o efeito foi me sentir como um pássaro voando, livre e seguindo em frente, sempre... Livre das injustiças e seguindo em frente, consciente dos efeitos em minha alma...

domingo, 20 de novembro de 2011

Oculto



O toque das mãos,
As palavras do olhar,
Um desejo...
Que o silêncio oculta.

Tocando em suas mãos,
Não neguei em olhar,
Em desejo...
Que um amor oculta. 

sábado, 19 de novembro de 2011

Hoje? Um espelho...



Somos hoje o reflexo das nossas atitudes e pensamentos, sentimentos e ressentimentos...
Somos o que fazemos de nós, ou vítimas ou culpados...
Somos o que quisemos ser, se felizes ou se tristes...
Somos o que permitimos ser, se condenados ou absolvidos...
Somos o que fazemos de nós, amor ou ódio...
Somos o que emitimos de nós mesmo, se raiva ou compreensão...
Somos o que sonhamos ser, o que planejamos ou o que nem pensamos...
Somos o que adoramos ser, o que atraímos... O que buscamos...
Somos o que podemos ser, se nos limitamos, nos aprisionamos ou nos libertamos...
Somos o que nem pensamos ser, se não planejamos, sonhamos ou buscamos...
Somos o que fazemos de nós, por nós...
Somos o que criamos ser, o que moldamos, largamos, encontramos...
Somos o que somamos de nós, de sonhos e anseios...
Somos o que diminuímos de nós, correntes e medos...
Somos o que somos sendo, reflexo de nós mesmos...
Somos o reflexo do espelho, hoje!
Somos...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Juan de la Cruz



"Para vir a gostar de tudo,
Não queiras ter gosto em nada.
Para vir a saber tudo,
Não queiras saber algo em nada.
Para vir a possuir tudo,
Não queiras possuir algo em nada."

Juan de la Cruz

Mundos



Uma noiva em direção ao altar, o noivo a esperar... Eis que surge um portal 11:11 no ar, a noiva segue em sua direção, cai em um outro lugar ainda vestida de noiva e ela segue até um portão conhecido e é impedida por uma mulher que depois de ouvir seus argumentos silenciosos, apenas interpretando o que via, uma noiva, linda, então a deixa entrar, a noiva se depara com um outro homem que argumenta sua decisão, 2012 era o ano, “A decisão foi tomada.”, diz a noiva, o homem argumenta sua escolha, e ela diz que decidiu por amor, alega não ter mais carmas, se justifica está sendo bem cuidada, diz que sente o amor verdadeiro... O homem parece sofrer, chora com a alma e a beija; retribuindo ao beijo a noiva diz que é provável que eles fiquem juntos, em alguma outra parte do universo, ele sorri e diz que sim, esperança é o brilho em seu rosto, um abraço forte e molhado de lágrimas, juntos, ele a acompanha pelo portal até a porta da igreja, o padre observa o surgimento da noiva acompanhada de outro homem com rosto de tristeza, lágrima escorrendo pela face e se recusa a celebrar o casamento, a noiva diz ao padre que não precisa que ele aprove suas atitudes, diz que estão apenas renovando os votos, pois já são casados faz 25 anos, o padre não entende, e o noivo então recebe a mão da noiva desse outro homem e agradece. O homem volta pelo portal ao seu tempo, ao seu lugar, ao seu espaço, e os noivos então comemoram sua escolha de matrimônio... No outro mundo, o homem chora, porém continua com seu trabalho doando todo seu amor incondicional as almas que o procuram... 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Noturno à janela do apartamento



Noturno à janela do apartamento

Silencioso cubo de treva:
um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento,
a integração da noite.

Nenhum pensamento de infância
nem saudade nem vão propósito
Somente a contemplação
de um mundo enorme e parado.

A soma da vida é nula
Mas a vida tem tal poder:
na escuridão absoluta,
como líquido, circula.

Suicídio, riqueza, ciência...
A alma severa se interroga
e logo se cala. E não sabe
se é noite, mar ou distância.


Triste farol da ilha Rasa.

Carlos Drummond de Andrade

Foto de arquivo particular de Sônia Vianna Landeo, para reprodução, favor solicitar pelo comentário com nome e e-mail.

sábado, 12 de novembro de 2011

CARTAS DE CRISTO A Consciência Crística Manifestada

Clique na imagem para ser levado ao site oficial do livro e ler a meditação e muito mais informação.

Quantas pessoas já se perguntaram quem Jesus realmente era e o que ele ensinava? Qual é a verdadeira natureza de Deus? Qual o propósito da vida? Como viver uma vida digna? Estas Cartas vieram para trazer iluminação ao mundo e capacitar a humanidade a construir uma nova consciência durante os próximos 2000 anos. Elas são a semente da futura evolução espiritual da humanidade. 

“As Cartas de Cristo” são um material para contínuo estudo e reflexão. Adquira a edição especial em capa dura, com marcador e páginas para anotações pessoais. 
(Eu, Sônia Vianna Landeo, me transformei ao ler essas cartas durante o processo de tradução, impossível não absorver um pouco da mensagem aqui deixada, e agora, na nova leitura que me encontro, ainda mais transformação. Cartas de Cristo vem pra nos libertar, nos ensinar a sermos realmente quem somos, assumindo assim nossa verdadeira identidade e a criando conforme o real desejo. Sou imensamente grata por ter participado desse trabalho que sinto ainda ser apenas um começo. Que assim seja!)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O fim!



QUER queiram ou não 2011 é o ano do despertar, da faxina mental-emocional, física e espiritual, o que for amor prevalecerá, o que for mentira ou envolvido por alguma inveja, orgulho ganância ou medo... desaparecerá abrindo caminho para uma nova consciência que está chegando em 2012... Haverá os que enfrentarão os fins como o fim do mundo, mas, haverá os que enfrentarão os fins como um novo começo.

Não há mais espaço para o que não é real, a ilusão enfim acaba... Só há espaço pra um recomeço na verdade, no amor, respeitando ao próximo e a si mesmo...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

As revistas



Final de inverno, 6 graus registrava o termômetro de rua e na parede da biblioteca de um mosteiro indicava 16 graus promovendo certo conforto possibilitando deixar os músculos relaxarem.
Momentos tensos durante a excursão onde a guia falava em alemão, e uma mulher prestava atenção como quem tenta ler as emoções, já que não sabia alemão, observava as mesas da biblioteca, mesas recém abandonadas, como se os que estavam ali presentes não quisessem ser vistos pelos visitantes da excursão. E ela tentando entender o alemão observa duas revistas deixadas pra trás em cima de uma das mesas...
-Revistas de atualidades... (ela fala baixinho como quem pensa alto)

-Quem será que vivendo dentro de um mosteiro se interessaria por revistas de atualidades? O que interessaria o que acontece lá fora aos que vivem aqui dentro? (Ela se questiona olhando a segunda revista.

-História e cinema! (Ela se surpreende)

-Quem será esse homem? E eu que imaginava que em um mosteiro os homens só cuidavam do jardim, plantavam, colhiam e oravam... Jamais poderia imaginar alguém interessado em revistas de atualidades e muito menos cinema, o que será que ele faz? Eu até entendo que seja alguém interessado no mundo, mas agora, vendo que seu interesse foi despertado pela manchete de um filme de herói, “Os três mosqueteiros” será que ele se imaginava alguém assim, um herói?  Será que ele vive um conflito interior? Será que é feliz? Queria ver seu rosto... Por que vive em um mosteiro?

A guia da excursão a chama para seguirem em frente e conhecer as outras salas do mosteiro, até que são surpreendidos com o som de um tiro, o silêncio e o medo paralisou a todos ainda dentro da biblioteca até que ela segue certa de que o tiro tinha algo em relação ao homem das revistas, ela sabia, e correu de encontro à direção do som do tiro e se depara com um jovem caído no final da escada com uma arma caída ao seu lado. 

Ela se ajoelha ao seu lado e se desculpa.

-Desculpa, eu sei que é você, eu me atrasei, deveria ter vindo antes...

Um homem se aproxima e grita: 

-D'Artagnan!

sábado, 29 de outubro de 2011

?



Avaliando-me... Hoje sou mais madura, meus escritos estão mais adultos, estou mais crua, alguns dizem mais dura, pode ser... outros dizem que estou mais forte, mais corajosa, depende do ponto de vista de cada um, eu me sinto mais humana, aquele ser terráqueo que chora e ri sozinha de si mesma, aquele ser que canta arrumando a casa e aquele ser que teme que a morte seja breve... deixei de ser aquela poeta que acredita em todos, nem mesmo sei de mim... avaliando Cristo, ele não morreu por mim, ele foi morto por nós! Nós somos o que somos, e sabemos o que somos, mas escondemos de nós mesmos nossa natureza humana... não mais me escondo de mim mesma... Não sabemos no que podemos nos tornar, e acusamos a todos, a sociedade pelo que nos transformamos... sinto informar, mas nos transformamos no que somos capazes de nos transformar, somos os responsáveis pela nossa vida e em como a vivemos... avaliando-me... cheguei a conclusão que:...............................

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um monólogo então...

Um monólogo então...

- Eu sei! Eu deveria me sentir feliz... Casei-me depois de um longo relacionamento a distância, agora é real, carnal e não só espiritual... Eu e meu amor enfim juntos... Mas algo ainda me falta, tenho o que é difícil pra muitos, uma profissão, mas eu não sei o que fazer com ela...  Vejo oportunidades, mas ainda não me foi oferecida nenhuma... Talvez eu devesse eu mesma me oferecer, afinal, eu ainda sou tão nova...
Pausa grande para reflexão...
(Com um pouco de desespero na fala)
- Mas o que é que eu estou esperando?
(Resposta ativa, em tom áspero)
- Que meu coração pare de bater para que eu descubra que ele vem batendo diariamente em perfeita harmonia e que só então eu me descubra viva?
- O que é então a felicidade? (Pausa pequena para reflexão)
- Se para muitos a felicidade é um casamento, uma profissão, o que é pra mim então? (Mais uma pausa para reflexão)
Eu me envergonho de não reconhecer em mim o melhor de mim mesma, de não me perceber viva enquanto estou viva, do quanto eu posso fazer ser, e ser... Ser o que sou, ser o que eu me fizer ser, e então entender que sou a felicidade sem saber...
(Pausa para reflexão)
- Já sei! Vou ser então! (E sai de cena)


Texto baseado no bate papo com Suelen Mariucci em 25 de outubro de 2011 na Oficina Literária da Biblioteca Pública do Paraná.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eu sinto muito...


A paz da sua voz
Acalmou meu coração
E me encheu de emoção
Desatando os meus nós...

A paz da sua voz
Arrancou meu coração
E me deitou no chão
Deixando o sangue escorrendo veloz...

A paz da sua voz
Não tem nem mais pretensão
E morrendo fiquei sem expressão
E o frio me dominando atroz...

Na paz da sua voz
Ouvi... eu sinto muito...


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E os anjos...



E os anjos dizem amém
Mesmo que o amor se esconda
E até mesmo quando o ódio ronda
Os anjos acreditam além...

E os anjos dizem amém
E o amor vem como uma onda
Enquanto o ódio sonda
Enquanto os anjos acreditam em alguém...

Até que as cores do crepúsculo
Pintando o céu um esboço
Emoldurado com o horizonte...

Por mais que me sinta minúsculo
E veja do fundo do poço
Um anjo no alto do monte...

Do ato



De Deus
Meus
Zeus
Seus
Tesouros...

De deus
Teus
Nus
Sem
Pudores...

Do pacto



De um desencontro
Eis que surge um novo encontro.
De um sem querer
Eis que surge um novo bem querer...

De uma janela
Eis que surge uma promessa
De um sonho de amor
Eis que eu acordo sem saber...

De uma elegância
Eis que surge uma esperança
De um novo conto de amor
Eis que um poeta morre, é morto...

De um pacto
Eis que surge um novo ato
De um novo desespero
Eis que nem mais me vejo...

domingo, 16 de outubro de 2011

De outubro



A vaidade é seu guia,
Traz a flor,
Traz a primavera,
Traz o aroma de um amor...

O orgulho é seu conceito,
Traz a dor,
Traz o choro,
Traz o abandono do amor...

A vaidade é seu guia,
Traz o amor,
Traz o desejo,
Traz o desprezo pelo amor...

O orgulho é seu conceito,
Traz o rancor,
Traz o desespero,
Traz o suicídio por amor...

Da flor ao vento...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

AROMAterapia



Da lavanda a harmonia,
Do junípero a purificação,
Do eucalipto o alívio,
Do gerânio a valorização,
Da erva-doce a expressão,
Do ylang ylang o prazer,
Do alecrim a paz enfim...
Do cipreste a tranquilização,
Do limão a atenção,
Da camomila a calma,
Do tea tree a força,
Da bergamota o estímulo,
Do manjericão um abraço,
Do patchouli oui oui!
Da canela a libertação,
Do sândalo a alma,
Do olíbano a Deus,
Da laranja a alegria,
Da manjerona boa noite,
Da rosa a paixão,
Da salvia salve, salve!
Da hortelã o bem estar,
Da melissa a saúde,
Do jasmim o amor,
Da mirra a cura,
Do aroma a arte, na terapia da natureza...

Da doação



Um minuto,
Uma palavra,
Uma atenção,
Uma doação...

Assim se eleva ao amor,
Flui a energia,
Libera a dor,
Aquece o coração...

Um minuto,
Uma palavra,
Uma atenção,
Uma doação...

Assim se leva uma flor,
Flui em esperança,
Libera um rancor,
Aquece de emoção...

Um minuto,
Uma palavra,
Uma atenção,
Uma doação...

Assim se leva o calor,
Flui a alegria,
Libera uma benção,
Aquece como uma canção...

Greve, eu queria ver...



Eu queria ver...
Os catadores de lixo em greve
E os poderosos de sapatos de couro e salto alto
A andar pelos seus lixos descartados inconsequente...

Eu queria ver...
 Os limpadores de rio em greve
E a chuva devolvendo aos donos
Todo seu lixo ignorado...

Eu queria ver...
Os limpadores de bueiros em greve
E a chuva formando um rio
Nas ruas nobres, esnobes...

Eu queria ver...
Os limpadores de esgotos em greve
E o perfume das classes A,B,C e Z se misturarem
Em um só fedor...

O fedor do ser humano esnobe, ignorante e inconsequente.

Em protesto a greve dos Correios, dos Bancários, dos Professores... Greve, é grave! Precisamos de um Brasil melhor sem que pra isso precise de greve. 

#CONSCIÊNCIABRASIL

O X da questão



E o X da questão
Nem faço questão de saber
Dizem ser o a + b
E quando há um c?

E se o c fosse você
Nem faço questão de saber
Dizem que o X é o resultado
De alguma questão...

E qual é a questão?
Nem faço questão de saber
Dizem que é a soma que resulta
No X da questão...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CARTAS DE CRISTO A Consciência Crística Manifestada

Almenara Editorial







ISBN: 978-85-61761-04-2


Lançamento em novembro/2011.


Durante 40 anos, Cristo purificou e desprogramou a mente de uma mulher inglesa que tinha sido educada em um convento católico. No ano 2000, com a idade de 80 anos, ela começou a transcrever, sob a direção de Cristo, os ensinamentos recebidos através dos anos de contato com Ele. Vieram à sua mente as nove Cartas.Nas Cartas contidas neste livro, Cristo corrige as más interpretações de seus ensinamentos, explica as leis da existência, a origem do ego e revela os processos espirituais-científicos que governam a criação da matéria.Cristo descreve a fonte de nosso ser e mostra como o espírito torna-se matéria. Agora, com 92 anos, e vivendo em humilde reclusão, o Canal destas Cartas acompanha pela internet a difusão das Cartas, traduzidas em sete línguas até o momento e distribuídas em todo o mundo.

Acompanhe o Twitter: _cartasdecristo
No Facebook: Cartas de Cristo

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Da gargalhada



Da gargalhada a pureza
O sorriso de um neném
Que desconhece o medo
E sorri ao aconchego
Confiante ao desconhecido
Receptivo e espontâneo
E ao sorriso de um neném
As gargalhadas eu me rendo...

Da gargalhada as lágrimas
A escorrer pela lisa face
Que inocente se entrega
E sorri ao chamego
Dependente do desconhecido
Inocente e indefeso
E ao sorriso de um neném
As gargalhadas eu me rendo...

Eu me rendo...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ser ou não ser


Ser ou não ser
E nem é a questão,
A questão é que se é até que não se é,
Até que venha ser...

Ser ou não ser
Até que venha ser a questão,
Enquanto não se é o que não se é,
Enquanto não venha ser...

Ser ou não ser
Nem que seja a questão,
Quando se é o que não se é e é então,
Quando se é...


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TOC



Toc! Toc! Toc!
Tem alguém aí?
Tem! Tem! Tem!
Tem alguém...Quem?
O Transtorno Obsessivo Compulsivo.

Monet

Ninpheas 1916 – 1919 – Monet

Entre o azul tão azul
Os fios verdes pelos cantos
As flores rosa fundindo no azul
Perfumando, envolvendo no encanto...

O lilás que se apresenta
Entre o brando de um azul
Cobrindo a sombra que se ausenta
Surgindo um novo tom, azul.

Entre mais traços de um azul, azul...
As folhas verdes feito um manto,
São as ninpheas rosas entre azul
Em gotas amarelas, sem voz, um canto...

Emoldurado, embrulhado, um presente
Ao senhor Doutor, com sua permissão,
Em uma reservada sala, consente...
Sua exposição.
  

Natural



Tão natural como nascer...
É o morrer do sol
Que vai e volta sem faltar,
Sem exigir e nem cobrar,
Tão natural, naturalmente...

Ele vem com a força do verão
Vem aquecer,
Colorir e promover a diversão...

Ele vem com as folhas do outono
Dourado, espalhando,
Forrando como um tapete de folhas secas...

Ele vem com o frio do inverno
Clareando, mantendo,
Aquecendo-nos como um abraço...

Ele vem com as flores da primavera
Encantando, perfumando,
Florescendo em amor...

Astro divino, ou deus todo poderoso, sol...
Deus do céu e da terra...
Energia, luz...

Quem me dera



Quem me dera eu fosse capaz de voar
De entre as nuvens olhar o mar
Que sobre o mar eu falasse com os peixes
E entendesse os segredos das sereias...

Quem me dera os corais cantassem no mar
Ao som das baleias e os golfinhos a bailar
Embalançando o oceano
Formando as ondas do mar...

Quem me dera eu fosse capaz de sonhar
Os sonhos das crianças a brincar
Os sonhos dos amantes a se beijar
Os sonhos das plantações a semear...

Quem me dera eu fosse capaz de enxergar
Além das aparências e conveniências
Que as almas se expressassem em verdade
Em solidariedade e compaixão...

Quem me dera...

Não disse nada



Nada que fosse relevante,
Nada que fosse nem mesmo irrelevante,
Nada que fosse música,
Nada que fosse possível cantar,
Nada que fosse amor,
Nada que fosse de odiar,
Nada que fosse importante,
Nada que fosse de nem importar,
Não disse nada...
Nada que fosse duvidoso,
Nada que fosse de confirmar,
Não disse nada...

Nada que o silêncio não pudesse falar...

Anjo da Guarda estressado




-Santo Anjo do Senhor...
-Ah não! Para já com isso!
-Estou rezando para o meu anjo da guarda.
-Não está não! Está me aborrecendo com essa mesma ladainha de sempre.
-Por que diz isso?
-Porque eu sou o seu anjo da guarda.
-Não é não! Anjo tem asas.
-Olhe minha asa, já que só credita no que vê.
-Mas anjos cuidam de nós...
-E o que acha que eu estou fazendo aqui?
-Bom, nem quis ouvir minha oração.
-É que pro seu governo, eu fico sempre do seu lado, não precisa me chamar.
-De qualquer forma queria te pedir proteção.
-Que proteção? Então comece a cuidar de si mesmo, não tenho como impedir de se encher de gordura, de biscoitos, de refrigerantes.
-Mas não era esse tipo de proteção que eu queria.
-Pois é, ainda gasta meu tempo pedindo pra ser protegido de assalto, de sofrer qualquer tipo de violência, de ser atacado por terceiros, mosquitos, animais... Quando você mesmo se ataca, se destrói, definitivamente, eu não entendo...
-É, você tem razão.
-Sim, eu sei que tenho.
-Então como quer que eu faça minhas orações?
-Simples, com ações! Quantas pessoas morrem de bala perdida ou de desastre de avião?
-Não sei!
-Bom, nem eu, mas com certeza bem menos do que se morre de infarto, por exemplo.
-Entendo o que quer dizer...
-Então passe a orar cuidando de si mesmo, ou pelo menos não se destruindo.
-Obrigado! Acho que agora sei como fazer uma boa oração do anjo da guarda quer ouvir?
-Depende.
-Deixe de ser um anjo estressado e ouça.
-Se valer a pena...
-Sim! Santo Anjo do Senhor, obrigada!
-Hum, melhorou.
-Melhorou? Como sugere?
Santo Anjo do Senhor, eu saberei viver os efeitos das minhas ações, plantando, regando e colhendo.
-Assim?
-Sim! E eu respondo como sempre.
-Como sempre? Nunca ouvi.
-Raro são os que têm ouvidos para ouvir... Mas como sempre, eu finalizo as orações com duas palavras.
-Quais?
-Que seja!