segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Do pacto



De um desencontro
Eis que surge um novo encontro.
De um sem querer
Eis que surge um novo bem querer...

De uma janela
Eis que surge uma promessa
De um sonho de amor
Eis que eu acordo sem saber...

De uma elegância
Eis que surge uma esperança
De um novo conto de amor
Eis que um poeta morre, é morto...

De um pacto
Eis que surge um novo ato
De um novo desespero
Eis que nem mais me vejo...

Um comentário:

Marinez Gentil Frada disse...

De um desencontro pode o amor renascer. Belo isto! E poetas podem morrer, mas sempre estarão vivos em seus poemas. E os seres humanos podem ensandecer e assim fugir para a ilha dos serafins.