sábado, 29 de outubro de 2011

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Avaliando-me... Hoje sou mais madura, meus escritos estão mais adultos, estou mais crua, alguns dizem mais dura, pode ser... outros dizem que estou mais forte, mais corajosa, depende do ponto de vista de cada um, eu me sinto mais humana, aquele ser terráqueo que chora e ri sozinha de si mesma, aquele ser que canta arrumando a casa e aquele ser que teme que a morte seja breve... deixei de ser aquela poeta que acredita em todos, nem mesmo sei de mim... avaliando Cristo, ele não morreu por mim, ele foi morto por nós! Nós somos o que somos, e sabemos o que somos, mas escondemos de nós mesmos nossa natureza humana... não mais me escondo de mim mesma... Não sabemos no que podemos nos tornar, e acusamos a todos, a sociedade pelo que nos transformamos... sinto informar, mas nos transformamos no que somos capazes de nos transformar, somos os responsáveis pela nossa vida e em como a vivemos... avaliando-me... cheguei a conclusão que:...............................

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um monólogo então...

Um monólogo então...

- Eu sei! Eu deveria me sentir feliz... Casei-me depois de um longo relacionamento a distância, agora é real, carnal e não só espiritual... Eu e meu amor enfim juntos... Mas algo ainda me falta, tenho o que é difícil pra muitos, uma profissão, mas eu não sei o que fazer com ela...  Vejo oportunidades, mas ainda não me foi oferecida nenhuma... Talvez eu devesse eu mesma me oferecer, afinal, eu ainda sou tão nova...
Pausa grande para reflexão...
(Com um pouco de desespero na fala)
- Mas o que é que eu estou esperando?
(Resposta ativa, em tom áspero)
- Que meu coração pare de bater para que eu descubra que ele vem batendo diariamente em perfeita harmonia e que só então eu me descubra viva?
- O que é então a felicidade? (Pausa pequena para reflexão)
- Se para muitos a felicidade é um casamento, uma profissão, o que é pra mim então? (Mais uma pausa para reflexão)
Eu me envergonho de não reconhecer em mim o melhor de mim mesma, de não me perceber viva enquanto estou viva, do quanto eu posso fazer ser, e ser... Ser o que sou, ser o que eu me fizer ser, e então entender que sou a felicidade sem saber...
(Pausa para reflexão)
- Já sei! Vou ser então! (E sai de cena)


Texto baseado no bate papo com Suelen Mariucci em 25 de outubro de 2011 na Oficina Literária da Biblioteca Pública do Paraná.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eu sinto muito...


A paz da sua voz
Acalmou meu coração
E me encheu de emoção
Desatando os meus nós...

A paz da sua voz
Arrancou meu coração
E me deitou no chão
Deixando o sangue escorrendo veloz...

A paz da sua voz
Não tem nem mais pretensão
E morrendo fiquei sem expressão
E o frio me dominando atroz...

Na paz da sua voz
Ouvi... eu sinto muito...


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E os anjos...



E os anjos dizem amém
Mesmo que o amor se esconda
E até mesmo quando o ódio ronda
Os anjos acreditam além...

E os anjos dizem amém
E o amor vem como uma onda
Enquanto o ódio sonda
Enquanto os anjos acreditam em alguém...

Até que as cores do crepúsculo
Pintando o céu um esboço
Emoldurado com o horizonte...

Por mais que me sinta minúsculo
E veja do fundo do poço
Um anjo no alto do monte...

Do ato



De Deus
Meus
Zeus
Seus
Tesouros...

De deus
Teus
Nus
Sem
Pudores...

Do pacto



De um desencontro
Eis que surge um novo encontro.
De um sem querer
Eis que surge um novo bem querer...

De uma janela
Eis que surge uma promessa
De um sonho de amor
Eis que eu acordo sem saber...

De uma elegância
Eis que surge uma esperança
De um novo conto de amor
Eis que um poeta morre, é morto...

De um pacto
Eis que surge um novo ato
De um novo desespero
Eis que nem mais me vejo...

domingo, 16 de outubro de 2011

De outubro



A vaidade é seu guia,
Traz a flor,
Traz a primavera,
Traz o aroma de um amor...

O orgulho é seu conceito,
Traz a dor,
Traz o choro,
Traz o abandono do amor...

A vaidade é seu guia,
Traz o amor,
Traz o desejo,
Traz o desprezo pelo amor...

O orgulho é seu conceito,
Traz o rancor,
Traz o desespero,
Traz o suicídio por amor...

Da flor ao vento...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

AROMAterapia



Da lavanda a harmonia,
Do junípero a purificação,
Do eucalipto o alívio,
Do gerânio a valorização,
Da erva-doce a expressão,
Do ylang ylang o prazer,
Do alecrim a paz enfim...
Do cipreste a tranquilização,
Do limão a atenção,
Da camomila a calma,
Do tea tree a força,
Da bergamota o estímulo,
Do manjericão um abraço,
Do patchouli oui oui!
Da canela a libertação,
Do sândalo a alma,
Do olíbano a Deus,
Da laranja a alegria,
Da manjerona boa noite,
Da rosa a paixão,
Da salvia salve, salve!
Da hortelã o bem estar,
Da melissa a saúde,
Do jasmim o amor,
Da mirra a cura,
Do aroma a arte, na terapia da natureza...

Da doação



Um minuto,
Uma palavra,
Uma atenção,
Uma doação...

Assim se eleva ao amor,
Flui a energia,
Libera a dor,
Aquece o coração...

Um minuto,
Uma palavra,
Uma atenção,
Uma doação...

Assim se leva uma flor,
Flui em esperança,
Libera um rancor,
Aquece de emoção...

Um minuto,
Uma palavra,
Uma atenção,
Uma doação...

Assim se leva o calor,
Flui a alegria,
Libera uma benção,
Aquece como uma canção...

Greve, eu queria ver...



Eu queria ver...
Os catadores de lixo em greve
E os poderosos de sapatos de couro e salto alto
A andar pelos seus lixos descartados inconsequente...

Eu queria ver...
 Os limpadores de rio em greve
E a chuva devolvendo aos donos
Todo seu lixo ignorado...

Eu queria ver...
Os limpadores de bueiros em greve
E a chuva formando um rio
Nas ruas nobres, esnobes...

Eu queria ver...
Os limpadores de esgotos em greve
E o perfume das classes A,B,C e Z se misturarem
Em um só fedor...

O fedor do ser humano esnobe, ignorante e inconsequente.

Em protesto a greve dos Correios, dos Bancários, dos Professores... Greve, é grave! Precisamos de um Brasil melhor sem que pra isso precise de greve. 

#CONSCIÊNCIABRASIL

O X da questão



E o X da questão
Nem faço questão de saber
Dizem ser o a + b
E quando há um c?

E se o c fosse você
Nem faço questão de saber
Dizem que o X é o resultado
De alguma questão...

E qual é a questão?
Nem faço questão de saber
Dizem que é a soma que resulta
No X da questão...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CARTAS DE CRISTO A Consciência Crística Manifestada

Almenara Editorial







ISBN: 978-85-61761-04-2


Lançamento em novembro/2011.


Durante 40 anos, Cristo purificou e desprogramou a mente de uma mulher inglesa que tinha sido educada em um convento católico. No ano 2000, com a idade de 80 anos, ela começou a transcrever, sob a direção de Cristo, os ensinamentos recebidos através dos anos de contato com Ele. Vieram à sua mente as nove Cartas.Nas Cartas contidas neste livro, Cristo corrige as más interpretações de seus ensinamentos, explica as leis da existência, a origem do ego e revela os processos espirituais-científicos que governam a criação da matéria.Cristo descreve a fonte de nosso ser e mostra como o espírito torna-se matéria. Agora, com 92 anos, e vivendo em humilde reclusão, o Canal destas Cartas acompanha pela internet a difusão das Cartas, traduzidas em sete línguas até o momento e distribuídas em todo o mundo.

Acompanhe o Twitter: _cartasdecristo
No Facebook: Cartas de Cristo

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Da gargalhada



Da gargalhada a pureza
O sorriso de um neném
Que desconhece o medo
E sorri ao aconchego
Confiante ao desconhecido
Receptivo e espontâneo
E ao sorriso de um neném
As gargalhadas eu me rendo...

Da gargalhada as lágrimas
A escorrer pela lisa face
Que inocente se entrega
E sorri ao chamego
Dependente do desconhecido
Inocente e indefeso
E ao sorriso de um neném
As gargalhadas eu me rendo...

Eu me rendo...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ser ou não ser


Ser ou não ser
E nem é a questão,
A questão é que se é até que não se é,
Até que venha ser...

Ser ou não ser
Até que venha ser a questão,
Enquanto não se é o que não se é,
Enquanto não venha ser...

Ser ou não ser
Nem que seja a questão,
Quando se é o que não se é e é então,
Quando se é...


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TOC



Toc! Toc! Toc!
Tem alguém aí?
Tem! Tem! Tem!
Tem alguém...Quem?
O Transtorno Obsessivo Compulsivo.

Monet

Ninpheas 1916 – 1919 – Monet

Entre o azul tão azul
Os fios verdes pelos cantos
As flores rosa fundindo no azul
Perfumando, envolvendo no encanto...

O lilás que se apresenta
Entre o brando de um azul
Cobrindo a sombra que se ausenta
Surgindo um novo tom, azul.

Entre mais traços de um azul, azul...
As folhas verdes feito um manto,
São as ninpheas rosas entre azul
Em gotas amarelas, sem voz, um canto...

Emoldurado, embrulhado, um presente
Ao senhor Doutor, com sua permissão,
Em uma reservada sala, consente...
Sua exposição.
  

Natural



Tão natural como nascer...
É o morrer do sol
Que vai e volta sem faltar,
Sem exigir e nem cobrar,
Tão natural, naturalmente...

Ele vem com a força do verão
Vem aquecer,
Colorir e promover a diversão...

Ele vem com as folhas do outono
Dourado, espalhando,
Forrando como um tapete de folhas secas...

Ele vem com o frio do inverno
Clareando, mantendo,
Aquecendo-nos como um abraço...

Ele vem com as flores da primavera
Encantando, perfumando,
Florescendo em amor...

Astro divino, ou deus todo poderoso, sol...
Deus do céu e da terra...
Energia, luz...

Quem me dera



Quem me dera eu fosse capaz de voar
De entre as nuvens olhar o mar
Que sobre o mar eu falasse com os peixes
E entendesse os segredos das sereias...

Quem me dera os corais cantassem no mar
Ao som das baleias e os golfinhos a bailar
Embalançando o oceano
Formando as ondas do mar...

Quem me dera eu fosse capaz de sonhar
Os sonhos das crianças a brincar
Os sonhos dos amantes a se beijar
Os sonhos das plantações a semear...

Quem me dera eu fosse capaz de enxergar
Além das aparências e conveniências
Que as almas se expressassem em verdade
Em solidariedade e compaixão...

Quem me dera...

Não disse nada



Nada que fosse relevante,
Nada que fosse nem mesmo irrelevante,
Nada que fosse música,
Nada que fosse possível cantar,
Nada que fosse amor,
Nada que fosse de odiar,
Nada que fosse importante,
Nada que fosse de nem importar,
Não disse nada...
Nada que fosse duvidoso,
Nada que fosse de confirmar,
Não disse nada...

Nada que o silêncio não pudesse falar...

Anjo da Guarda estressado




-Santo Anjo do Senhor...
-Ah não! Para já com isso!
-Estou rezando para o meu anjo da guarda.
-Não está não! Está me aborrecendo com essa mesma ladainha de sempre.
-Por que diz isso?
-Porque eu sou o seu anjo da guarda.
-Não é não! Anjo tem asas.
-Olhe minha asa, já que só credita no que vê.
-Mas anjos cuidam de nós...
-E o que acha que eu estou fazendo aqui?
-Bom, nem quis ouvir minha oração.
-É que pro seu governo, eu fico sempre do seu lado, não precisa me chamar.
-De qualquer forma queria te pedir proteção.
-Que proteção? Então comece a cuidar de si mesmo, não tenho como impedir de se encher de gordura, de biscoitos, de refrigerantes.
-Mas não era esse tipo de proteção que eu queria.
-Pois é, ainda gasta meu tempo pedindo pra ser protegido de assalto, de sofrer qualquer tipo de violência, de ser atacado por terceiros, mosquitos, animais... Quando você mesmo se ataca, se destrói, definitivamente, eu não entendo...
-É, você tem razão.
-Sim, eu sei que tenho.
-Então como quer que eu faça minhas orações?
-Simples, com ações! Quantas pessoas morrem de bala perdida ou de desastre de avião?
-Não sei!
-Bom, nem eu, mas com certeza bem menos do que se morre de infarto, por exemplo.
-Entendo o que quer dizer...
-Então passe a orar cuidando de si mesmo, ou pelo menos não se destruindo.
-Obrigado! Acho que agora sei como fazer uma boa oração do anjo da guarda quer ouvir?
-Depende.
-Deixe de ser um anjo estressado e ouça.
-Se valer a pena...
-Sim! Santo Anjo do Senhor, obrigada!
-Hum, melhorou.
-Melhorou? Como sugere?
Santo Anjo do Senhor, eu saberei viver os efeitos das minhas ações, plantando, regando e colhendo.
-Assim?
-Sim! E eu respondo como sempre.
-Como sempre? Nunca ouvi.
-Raro são os que têm ouvidos para ouvir... Mas como sempre, eu finalizo as orações com duas palavras.
-Quais?
-Que seja!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

De fato em fato



É fato quando algo acontece de fato, mas quando algo acontece sem fato é mentira, criação ou invenção e de fato que algo acontece sem o fato, é fato!
Um exemplo: é fato que ele morreu deixando saudades. É fato que ele morreu, de fato é fato. É fato que ele deixou saudades, de fato é fato em quem realmente sente saudade, mas é mentira, criação ou invenção em quem de fato o matou então o fato não seria o fato dele ter morrido, mas o fato dele ter sido morto. De fato em fato, o fato é que tudo – é – mentira, criação ou invenção, esse fato é o fato de fato!