domingo, 28 de agosto de 2011

E o fogo...



Eu me vi ao vento... E ao meu lado minha irmã de alma, usávamos vestidos longos, de muitos panos um sobre o outro, soltos, ao vento e cavalgávamos... Ouço o barulho de mais cavalos, o sorriso se quebrou dando lugar ao medo... Corre! Ela grita... E eu tento correr... Ouço um disparo, um tiro a acerta pelas costas, eu paro e me entrego ao homem do cavalo branco... Ele, com sua roupa de fé ocultava o preconceito e o medo do desconhecido... Sua curiosidade era um pecado, seus sentimentos impuros... Sua covardia em suprir seus reais desejos e curiosidade, fez entregar seus receios, seus medos ao poder... E o poder... Reuniu todos os medos e em fogo declarou o fim dos pecados... Pecado maior é o do poder em abusar do poder e matar... Mas seus olhos... Seu olhar direto ao meu... Eu me lembro... Não se torture isso vai passar, em outras palavras, sentimos... E todo medo se transformou em certeza da imortalidade da alma e nos Pirineus ainda sopra o vento entre a luz do sol, luz do fim do dia, entre as árvores a luz da lua... E o infinito se mostrará... Em outra vida... Outro lugar...
Sonhos, visões, certezas e dúvidas, medos, medo e coragem... E novamente o mesmo olhar... Já nem é mais pecado, e um aroma que enfeitiça é o mesmo que cura a alma... E a certeza nem se faz mais necessária, já que a dúvida nem mais existe, e o amor que insiste... Então se escreve... Destacamos nossos melhores e escondemos nossa alma, proteção, cautela, prudência, covardia... Não! Compreensão... Verdade...  E o vestido ao vento se queimou... Libertando uma alma aprisionada no tempo, ao preconceito do poder, da religião, do medo... Alma essa em amor e perdão... Ilusão, imaginação, sensação... Recordação... Alma essa livre que voa de encontro ao perigo, ousada, assustada... Vai longe, entra no castelo do poder... O mesmo olhar se apresentou e me fez gelar, me fez tremer e perdoar com um toque forte no aperto de mão, libertando o que restou de medo... Mas a calma da alma me fez sentir em paz e me elevo... E as palavras desconcertadas, perdidas no sorriso, na calma, na paz, em luz...
Delírio no silêncio das almas...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Plante suas sementes...



Só por um momento me pego pensando que não temos todo tempo do mundo, não nesse mundo e me pergunto: O que fazemos pelo pouco tempo que temos? O que venho aqui dizer é que posso muito mais do que faço e me envergonho por não fazer mais... Se eu fizesse a metade do que penso, eu deixaria uma plantação crescendo ao invés de um vaso de plantas... 

Mas, ainda posso arar um novo espaço no tempo que ainda me resta por aqui. Com essa conclusão, venho aqui plantar mais uma semente te questionando: O que faz por você e pra sua felicidade? O que faz para realizar seus sonhos? Faça! Pois é a única coisa que falta para seus sonhos se realizarem. Que você faça algo para que isso seja real. Que seja!

Plante suas sementes...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Noite fria e o controle da mente

Crônicas do dia-dia


Noite fria e o controle da mente

Era noite, fria, como diz o título, eu aguardava na recepção do hospital, ninguém aparecia com notícias... o frio era de lascar – congelar, ressecar, quebrar, tremer... até que me concentro em não sentir os cinco graus que marcavam no termômetro de frente ao hospital, a sensação térmica era de um grau – negativo -  o vento parecia penetrar todos os inúmeros casacos que vestia, parei, pensei, me concentrei, controlei até que parei de tremer, o tremer de frio é psicológico, pensei... me sentei e até relaxei, descontraindo meus músculos que já começavam a doer,  enfim, me senti confortável... até que olho uma menina sentada do meu lado fazendo barulho com os dentes de tanto tremer de frio, olhei e pronto, bastou! Eu me desconcentrei e voltei a tremer... afff...