quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Como um raio em minha vida


Hoje me sinto ligeiramente triste...
E alegre ao mesmo tempo,
Vivenciando uma saudade sem volta,
E ainda assim, me vejo sendo grata.
Hoje completa três meses que ele partiu,
E então um grande amigo se foi...
Por que perdemos nossos melhores amigos?
Por que perdemos as pessoas com quem mais nos entendemos?
Ainda me lembro de nossas conversas,
De tudo um pouco, e muito de tudo um pouco...
Há pessoas que são insubstituíveis,
Ainda não sei se todas, mas algumas sim,
Algumas ainda sentimos como especiais, e sim, especiais!
Conversas longas, e até as pequenas e rápidas, mas carregadas de tanta sabedoria.
Costumo dizer que nada é por acaso,
E que quando “perdemos” alguém, é de certa forma obra de Deus.
De Deus em um sentido amplo, não por destino, mas por elevação.
Há pessoas que passam feito um raio em nossa vida,
E podemos interpretar de diversas formas,
Como a de destruição e estrondo,
Ou pela iluminação e energia...
Há pessoas que nada sentem quando se perde um alguém,
Ou por se sentir livre, ou insensível,
Apenas uma forma de interpretar e vivenciar.
Há pessoas que nos faz falta, e há pessoas que nem notamos sua falta.
Meu pai é uma das pessoas insubstituíveis pra mim,
A que veio iluminar e me devolver uma energia antes estagnada,
Hoje eu me sinto livre mesmo com a falta dele,
Pois é como escolhi interpretar e vivenciar.
Não era um desejo o perder, mas respeito ao desejo dele...
O desejo de ir...
E quando compreendemos o tempo em que as pessoas permanecem em nossa vida,
Descobrimos que o tempo não existe,
E que jamais alguém deixa de fazer parte da nossa vida,
Ou seja, jamais o perdi.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A lenda do poeta e do filósofo



Houve em certo tempo uma história do poeta e do filósofo, que até hoje, não sabemos quem era o poeta e quem era o filósofo, essa história de tão esquecida e abandonada, virou uma lenda...
E lendo a lenda na lembrança da alma, reconheço um pouco do filósofo no poeta, e também um pouco do poeta no filósofo, que hoje, ambos se apagaram como quem com uma borracha apaga um conto escrito a lápis, mas a inevitável marca no papel das partes escritas com mais força, com mais vontade, com mais vida, com mais amor, estas marcas no papel não se apagam com a borracha, e sim se torna uma tatuagem na alma, que nem mesmo ao ser jogado toda a lenda em uma fogueira é capaz de queimar, e nas entranhas do subconsciente a lenda ressurge feito um sonho, e leva o poeta a filosofar, e ao filósofo poetizar. E então a fumaça é levada aos céus como em uma mensagem direta a Deus... Deus! Dê-nos sabedoria e entendimento para que nossa lenda não seja um exemplo de dor, e sim de puro amor, de amor incondicional, de respeito, de compreensão, de entendimento.
Assim, em oração, o poeta filósofo ressurge com seu desejo de viver todo o puro amor incondicionalmente sem a lembrança da dor, e confia toda sua alma em um entendimento de seu amor incondicional. 
E o silêncio...

Sonhos...



E os sonhos não realizados, porém sonhados...
E os sonhos não sonhados, que de tão encantados, consideramos sonhos sonhados...
Mas, os sonhos que carregamos no peito, escondido no fundo da alma, aqueles não realizados, os mais secretos dos secretos, o mais seguro que de tão protegido parece desaparecer...
Parece, pois nenhum sonho sonhado, realizado ou não desaparece, ele apenas se aquieta e te dá uma sensação ilusória de paz...
Se não chegar a compreensão dos sonhos, sejam realizados ou não, eles podem vir a se tornar pesadelos, mas ao chegar à compreensão, eles se tornam leves, te levam paz, mesmo sendo um sonho não realizado.
E os sonhos de amor...
E os sonhos profissionais...
E os sonhos de vida, e de vida além da vida...
E os sonhos dos sonhos...

Hoje eu tive um sonho, um sonho dos sonhos...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Em agradecimento



Há dias em que a minha vida mais parece uma obra de arte, 
onde tudo eu vejo cor de rosa e cercada de borboletas, 
mesmo quando é tudo apenas imaginação.

Ando ocupada, mas... logo eu apareço!

Obrigada pela visita!