segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A lenda do poeta e do filósofo



Houve em certo tempo uma história do poeta e do filósofo, que até hoje, não sabemos quem era o poeta e quem era o filósofo, essa história de tão esquecida e abandonada, virou uma lenda...
E lendo a lenda na lembrança da alma, reconheço um pouco do filósofo no poeta, e também um pouco do poeta no filósofo, que hoje, ambos se apagaram como quem com uma borracha apaga um conto escrito a lápis, mas a inevitável marca no papel das partes escritas com mais força, com mais vontade, com mais vida, com mais amor, estas marcas no papel não se apagam com a borracha, e sim se torna uma tatuagem na alma, que nem mesmo ao ser jogado toda a lenda em uma fogueira é capaz de queimar, e nas entranhas do subconsciente a lenda ressurge feito um sonho, e leva o poeta a filosofar, e ao filósofo poetizar. E então a fumaça é levada aos céus como em uma mensagem direta a Deus... Deus! Dê-nos sabedoria e entendimento para que nossa lenda não seja um exemplo de dor, e sim de puro amor, de amor incondicional, de respeito, de compreensão, de entendimento.
Assim, em oração, o poeta filósofo ressurge com seu desejo de viver todo o puro amor incondicionalmente sem a lembrança da dor, e confia toda sua alma em um entendimento de seu amor incondicional. 
E o silêncio...

Um comentário:

marinez gentil frada disse...

O poeta é sempre um filósofo,mas nem todo filósofo é um poeta. Poeta-filósofo em busca do conhecimento e a necessidade de transmiti-lo numa linguagem poética. E tal linguagem une conhecimento à beleza. E só pode haver conhecimento e beleza onde há amor.