terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Passarinho na gaiola



Já disse que não sou santa e nem pretendo ser, sou poeta de alma (poetisa é coisa de gramática)... Tem coisas que amo, e tem coisas que não suporto, é meu direito assim como respeito seu direito... Quase sempre observamos e julgamos as atitudes alheias, mas quem reconhece as próprias atitudes tem também o direito de mantê-las, por mais que possa parecer errado, é outra questão de julgamento... Nem tudo na vida é pra sempre, nem mesmo a vida é... Pense nisso e respeite o tempo das coisas, mesmo que tempo seja uma questão de crença... Não acredito no tempo... Porém, reconheço que vivo dentro do mundo do tempo, (enquanto acordada)... Mas meus sonhos é o meu único pertence, nada, além disso, realmente me pertence, sonhos são os mais particulares dos acontecimentos, exclusivos, compartilhados apenas com quem se escolher... Vida, vida, vida, respeite sua própria vida, e não engane a si mesmo, quando tiver coragem de se olhar de frente, se verá muito mais forte e humildemente se reconhecerá humano... Como poeta eu voz digo, ame seu mais profundo sonho, case-se com seus desejos e seja feliz a sua escolha. Julgar, diz mais a respeito de quem julga do que do julgado, li isso em algum livro e concordei em gênero, número e grau... Sabedoria, quem sábio é, sabe que sábio é um sonho, é o desejo de saber e saber e saber, e em busca vai... Sabe-se que o ego e o orgulho fazem parte do ser humano, e muitos confundem humildade e ainda acusa a quem não foi humilde por se valorizar com arrogância... Santa prepotência... Sou assim... Poeta da luz que vai a busca da sua própria iluminação, se descobrindo, se criando e se recriando; assumo que o que hoje sei é nada, e que amanhã posso mudar de ideia, me sinto assim como um bambu, flexível, mas com fortes raízes nos meus sonhos... Posso estar escrevendo a maior das bobagens, mas, no momento é o que vem da minha alma, que hoje se sente colorida, fazendo parte da vida e lamentando a quem não a suporte, sinceramente não me importo, se eu me importar estarei dando a terceiros o poder da minha felicidade e assim estarei negligenciando meu viver, dando a outros a minha responsabilidade de felicidade, quanto abuso estaria eu cometendo... Respeito cada ser, mas a mim também, inclusive! Gosto de escrever, de compartilhar, mas não gosto de receber ordens, aprenda algo sobre uma libriana, posso ser a mais compreensiva das pessoas, desde que não me sinta oprimida, aí viro passarinho na gaiola e na primeira oportunidade saio voando e jamais volto... Sou assim hoje, amanhã posso mudar, é meu direito de evoluir e ser livre, enquanto eu viver...  

Um comentário:

Marinez disse...

Passarinho quer ser livre. Sua natureza é o vôo. Não tem escolha. Está determinado pela natureza a voar. E a natureza é determinista.
O homem pode escolher: voar ou não. O homem ora voa e ora não. Depende dele. Ele voa com sua imaginação, com sua arte, com tudo o que cria. E ora fica na terra com tudo que o enlaça aqui. E forma sempre laços fortes, vínculos afetivos que povoam sem mundo dos afetos. Texto para reflexão.