sexta-feira, 1 de julho de 2011

Detalhes de Detalhes



Certamente, algo estava acontecendo.
A loucura?
A figura, o corpo, a imagem se libertava na morte, assim
como a loucura liberta certamente, estar louco conforta, nos liberta
da ordem, da obediência, da conveniência, de nós mesmos.
A loucura encanta, fascina, a loucura me encanta no seu estado
mais verdadeiro de ser, decerto a loucura é o encontro com a
própria verdade, com a própria realidade, a realidade que se acredita,
essa é a loucura, ser o que se crê, é ser o que se deseja,
mesmo que seja mentira, se crê e basta, essa é a liberdade da
mente, não se oprimir, não se restringir, mas sim se expandir até
onde se deseja enquanto se desejar, exótico, erótico, infantil, até
cruel, ser tudo, todos a qualquer momento e na imaginação de si
mesmo sorrir e chorar sem justificar, ser louco é ser livre no universo
moral, ético, no universo real e da fé. Se eu acredito, sou!

Se eu acredito, posso! Sem lógica, mas na fé em si, no próprio eu,
eu louco, eu livre, eu possivelmente feliz, ou eu morto!

Detalhes, diálogo com o espírito Sören Kierkegaard

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