quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Envelhecendo, eu?

 


Então, eu perdi meu pai... Está bem, não perdi, ele faleceu, e foi a primeira perda considerável da minha vida, dois anos depois meu filho se casou, por mais que tento me controlar emocionalmente, é uma perda também - não uma perda pela dona morte, mas pela dona Aline - mas, tudo bem, tenho muita alegria e esperanças quanto a isso... mas, dizer que isso significa que eu estou ficando velha? Nem pensar! Ou melhor, se pensar, verá que não estou ficando velha sozinha, de forma alguma, que atire a primeira pedra quem não estiver envelhecendo ao mesmo tempo que eu...

Anda, estou esperando que me atirem a pedra.

Ninguém né! Pois bem, é a vida... que a cada dia nos leva mais um dia de vida... ou será que a vida a cada dia nos dá mais um dia de vida? Depende do ponto de vista de cada um, é como o copo meio cheio ou meio vazio, depende do ponto de vista e da forma de encarar a vida, eu considero as duas formas, confesso! Há dias em que eu considero que a cada dia ganho mais um dia de vida, mas há dias em que eu engulo o fato de que a vida está levando de mim a cada dia, um dia... e assim, vamos envelhecendo.

Mas o que seria envelhecer?

Eu imagino a velhice de barba longa, bengala e uma casa no alto da montanha, enquanto isso não acontecer, é porque ainda sou jovem. Mas, há uma realidade incrivelmente contrária, que afirma que a velhice é o desconforto, as dores pelo corpo e pela alma, o enfrentamento de preconceitos por amigos, parentes e desconhecidos, que triste então essa velhice, ou seria tolice então encarar assim a velhice?

Eu só sei que nada sei, já dizia alguém, sei lá quem, há, isso de “desmemorização” faz parte da velhice, então...

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