quinta-feira, 5 de maio de 2011

Lenda de amor...



Lenda de amor

O corpo treme,
Perco o controle,
Pouco consigo enxergar...
Fui tomado pela emoção de um olhar...
Descontrolado olhar...
Sem saber o que dizer,
Nem mesmo o que fazer,
Fecho meus olhos e me procuro...
Não me encontro em mim,
Não me encontro nem mesmo fora de mim...
Desapareci, inexisti, me ausentei de mim mesmo, me abandonei
E me tornei uma lenda de amor...

Sônia Vianna Landeo

4 comentários:

Mary Joe disse...

Querida, ficou lindo o poema. Parabéns.
Beijokas
Mary

Marinez Gentil Frada disse...

O eu-lírico se transforma numa lenda de amor. Perdeu-se no caminho. Perdeu-se na paixão e se tornou uma lenda. Numa história de amor, um amor-lenda, uma amor-palavra. Poema em que a coesão, a clareza, o sintético expõem a emoção-pensamento e criam a beleza estética.

Sônia Vianna disse...

Essa é uma poesia que nasceu no dia 5 de maio de 2011, para Sören Aabye Kierkegaard, uma lenda de amor...

marinez gentil frada disse...

A palavra artística, sempre uma palavra plurívoca. Eis a grandeza da obra de arte literária: a possibilidades de leituras. Cada leitor a lerá e encontrará nela algo que está expresso nessa palavra que nunca é capaz de expressar a emoção sentida, o pensamento, o sentimento. Ave Palalavra!