sábado, 15 de maio de 2010

A noite




E o frio embaçando a vidraça da janela
E eu não consigo ver você
A cidade desaparece
E se esconde no frio da noite
E o vento se calou
E o sereno caindo,
Encobrindo todo meu mundo
E o meu medo
Sem você...
E o vento se calou
Você não vem...
E o frio invadindo minha alma
E o sangue parece gelar
Deixando o coração se calar
E a alma a chorar...
Sem você!
E a noite que sempre vem
E a noite que sempre vai
E o frio gelando
E você... que a noite não traz
E a noite que sempre vem...
E a noite que sempre vai

Um comentário:

marinez gentil frada disse...

Poema lírico amoroso. Lirismo confessional. O ambiente noturno propicia lembranças de momentos que não saem da memória. O tom confessional é o que mais nos atrai neste lirismo erótico-amoroso.