Fecho a porta da minha alma
Protegendo o meu coração
E nenhuma dor nem rancor
Conseguirão me alcançar
Não se entra e nem eu saio
Não saio de mim nem mesmo pra me ver,
Pra me olhar de fora,
Pelo o seu olhar, não!
Nem me importo se eu ficar sem ar
E nem conseguir mais respirar, não!
Fecho a porta, e não abro mais.
E a chave é um segredo
E nem você nem ninguém conseguirá alcançar
Fecho a porta e assim a minha alma protejo
E eu me escondo, me escondo em mim, de mim...
E nenhuma dor, nenhum rancor vai me afetar.
Se eu me sufocar, sem ar, sem ar...
A quem importar se o fim da minha dor
A minha alma só com amor tem como alcançar... e entrar...
Fecho a porta, fecho a porta...
E nem consegui mais respirar, não!
Fecho a porta, fecho a porta...
Não saio de mim nem mesmo pra me ver,
Pra me olhar de fora, pelo seu olhar, não!
Nem me importo se eu ficar sem ar
E nem conseguir mais respirar, não!
Um comentário:
Sempre o "eu lírico" a confessar o amor-erótico, o desejo, que não se realiza e paraliza o desejante. O desejado parece não ouvir o apelo do "eu lírico." Poema lírico amoroso confessional.
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