Sim, bem vinda!
É na solidão que nos
damos conta de quem somos e o que estamos fazendo ou deixando de fazer, é na
solidão que enxergamos e ou ocultamos de nós mesmos nossos erros, defeitos e
problemas, é na solidão que também enxergamos soluções, criamos, inventamos e
acreditamos, ou não... É na solidão que percebemos que não existe solidão, mas
que é na solidão que conseguimos estar com nosso próprio ser, refletir, mudar acreditar
ou desacreditar no ser que somos. É na solidão que acendemos as luzes das
trevas e enxergamos nossos desejos mais ocultos da alma, nossos sonhos e nossos
pesadelos, nossos outros seres de nós mesmos... É na solidão que enfeitamos e
colorimos nosso ser, que maquiamos e limpamos nossa alma, que encantamos e
desencantamos nossos quereres... É na solidão que descobrimos nossas forças e
nossas fraquezas, nossos medos e nossas coragens, é na solidão que olhamos a
nós mesmos, se quisermos... É na solidão que nada que ocultamos seja eterno,
que nada que esqueçamos deixe de ter acontecido, que nada que abandonamos não
tenha se perdido. É na solidão que caminhos surgem, que flores são semeadas,
onde os aromas são portais que nos levam do paraíso ao inferno. É na solidão
que enxergamos que não existe a solidão. Estar com nossa própria alma é o
caminho da paz. Que paz!
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